terça-feira, 20 de novembro de 2012

Educação Indígena


Atualmente, a maioria das comunidades indígenas tem um contato muito próximo com a “civilização”, por esse motivo está se tornando mais difícil manter os costumes dos índios e ensinar a sua língua junto com outras matérias. Apesar das escolas indígenas assegurarem um currículo diferenciado, os indígenas estão em constante contato com a língua oficial do país, o que dificulta a preservar da sua língua materna (tupi-guarani).



Com essa diversidade linguística, o processo educacional atual visa manter um equilíbrio, para que a língua oficial do país não seja imposta, mas também haja espaço para o ensino da língua indígena, de modo que esta não se perca, daí a importância do professor bilíngue e que seja indígena. Outros aspectos que devem ser assegurados são os processos próprios de aprendizagem, o desenvolvimento de currículos e programas específicos.

O papel da educação indígena é reafirmar as identidades étnicas, valorizando suas línguas e ciências e garantindo aos índios e as suas comunidades, o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e das demais sociedades seja elas indígenas ou não.

Dessa forma, os índios deixam de ser considerados como uma categoria social em processo de extinção e passam a ser respeitados como grupos étnicos diferenciados, com seus costumes, crenças e direitos preservados.


A legislação como mecanismo de preservação da Educação Indígena


As comunidades indígenas estão tendo um maior amparo legal na área educacional e na preservação da sua cultura. Através desse contexto, podemos perceber uma preocupação em preservar a identidade e a culturas dessas comunidades.

Para isso o governo criou leis resguardando os direitos da criança e valorizando sua cultura. A Lei de Diretrizes e Bases de 1996 garante aos índios o acesso ao conhecimento proveniente de uma educação especializada, com programas e currículos específicos para a comunidade.

De acordo com a LDB (1996), a educação infantil como sendo a primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade. Compete aos municípios oferecê-la em creches para crianças de até seis anos idade e em pré-escolas para as crianças de quatro a seis anos de idade.

As bases legais que constituem a educação escolar indígena perpassada pela Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, resolução de 1999 e o Decreto Presidencial de 2004.

Todo esse processo legislativo teve como objetivo assegurar e garantir o direito da diferença étnico-cultural das comunidades indígenas em todo país. De acordo com o Conselho Nacional de Educação de 1999, a estrutura e o funcionamento das escolas indígenas deve reconhecer a condição de escolas com normas e ordenamento próprios, além de fixar diretrizes curriculares do ensino intercultural e bilíngue.

Dessa forma a legislação garante os direitos do povo indígena, inclusive a uma educação diferenciada capaz de fortalecer a afirmação étnica e cultural. Com o intuito de preservação da realidade da comunidade.

Referências:
ALMEIDA, Tereza Cristine Cruz. Educação indígena sob a tutela da legislação: o desafio da afirmação étnica e cultural. In: VASCONCELO, J.G, SOARES, E.L.R, CARNEIRO, Isabel M.S.P. Entre tantos: Diversidade na Pesquisa Educacional. Fortaleza, UFC, 2006.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Acessado em 16 de abril de 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br.

Ser Negro, Ser Pardo, Ser $pobre$, Ser Indígena, Ser cidadão... SER HUMANO!!




Julgar as pessoas sem mesmo conhecer acontece frequentemente, principalmente quando falamos de índios, de outras etnias, abre-se um tabu que é uma verdadeira tolice, muitos se acham superior a eles, tendo uma ideia totalmente diferente do que realmente eles são. São pessoas iguais a nós só que com hábitos e culturas diferentes.
Os índios Xerentes são grandes hospitaleiros, donos de uma sabedoria invejável e modelo para muitos, possui uma educação incrível que vai além das inúmeras dificuldades,  mesmo não possuindo assistência médica próximas deles, são pessoas muito mais saudáveis dos que os ditos "civilizados".
"Finalizo dizendo que surpreendi-me e tenho muito o que aprender com eles"
Por: Caroline Bezerra Pereira Fernandes

Em relação ao modo como os índios viviam antigamente, durante à visita pode-se perceber mudanças na cultura e no modo de viver dos índios?


Andréia Moura
"Eu não pude participar da visita à aldeia Porteira , mas fiquei surpreso com tamanho acesso a tecnologia por parte da comunidade.
Os colegas que foram relataram que alguns índios já possuem - celulares, notebooks, TV com parabólicas e etc.
Eu percebi que aos poucos os índios estão se desligando dos seus antigos modos de viver, mas sem deixar de lado os costumes e práticas tradicionais, coisa que eles não abrem mão."

-João Victor C O-
Quando a a professora convidou os alunos para irem à aldeia eu não quis ir, pois achei que ia ser muito chato passar o dia em uma aldeia aprendendo sobre a cultura dos índios. Mas,  depois que os outros alunos chegaram  e contaram tudo que aconteceu lá eu morri de inveja deles, conheceram pessoas "tão", especias "tão" simpáticas e muito educadas  que são os ÍNDIOS XERENTES .... Na PrOximA eu Vouuu.

Escritor por :  Eliana Gonçalves dos Reis
Os índios são seres humanos e merecem mais um pouco de respeito .

Desconhecido

Independentemente  do que os homens "civilizados" dizem sobre a cultura, forma de vida  dos indígenas, não possuem o direito de descriminar  um povo que por muitos anos  conseguiram manter sua cultura ativa e sua raça pura.
A sociedade impõe uma outra visão sobre os índios, o acham selvagem, inferiores,  discordo pois as pessoas são bens recebidas, em todos os aspectos, interagindo-se entre si conhecendo uma cultura  passada de geração em geração.
            Nos alunos do colégio São Jose tivemos  a oportunidade de conhecer e participar das brincadeira, esportes, ter um contado diretamente com os índios Xerentes, observamos  também a disciplina aplicada  na aldeia o respeito com os mais velhos com os seus lideres.
Ficamos impressionado também com a coletividade nas atividades, todos bem organizados, a natureza  muito preservação  inigualável. tecnologia abrangem ate pessoas que vivem em lugares isolados como os índios Xerentes observamos , notebooks, celulares usados e manuseada  com uma grande agilidade.
Um povo que lutou tanto para obter seus direitos mas de 500 anos  de sofrimento, mas oque deixou-me bastante admirado foi o fato de preservar a cultura durante muito tempo atordoada pela discriminação eles conseguiram conservá-la.
            No entanto fatores como  necessidade em saúde( falta de postos e de veículos de emergências), ainda esta em falta nas aldeias, com muita luta os índios correm atrás de políticos em busca desta vitória obter uma saúde de qualidade.

Por: David Xavier

Eu  não sei muito sobre os indígenas, mais sei que eles são parte da nossa história são parte da nossa IDENTIDADE.

Por: Gilson Alves
"Na cultura indígena nos vemos pessoas que não são diferentes de outras pessoas que vivem na cidade,  ou seja,  o modo em que os índios vivem é diferente do modo que as pessoa da sociedade podem viver. Na cultura indígena tem sempre costumes diferentes por exemplo a caça, pesca, flechas, pinturas corporais, rituais e etc. Mas,  isso vem se revolucionando hoje nos nossos dias podemos presenciar indígenas com a tecnologia nas mãos: notebook, iphone, MP3 e outros tipos que facilitam a vida. Mas não significa que eles irão deixar sua cultura de lado".

Por: Rogério Ferreira Araújo

Tecnologia versus cultura.


"Vivemos  num mundo cheios de inovações tecnológicas discute-se muito se os índios podem ou não possuir tecnologias. Penso que eles possuir tecnologias não vai influenciar no modo de viver deles, pois eles priorizam as tradições, os seus costumes  a sua cultura. E mais pensar que só os "civilizados" podem usufruir de tecnologias é um egoísmo."

Por: Erlane Texeira

Roteiro dos Akwen


Um povo já adaptado à convivência com a sociedade não indígena mas batalhando pela preservação de sua memória. Em torno de quatro mil índios da nação Xerente estão reunidos em 56 aldeias na Reserva Indígena demarcada no município de Tocantínia,  margem direita do rio Tocantins. Numa estrutura social dividida em clãs, são preservadores dos rituais  tradicionais, que executam em festas durante o ano, reunindo parentes de outras etnias e visitantes.
Pela lente da máquina fotográfica , as imagens capturam os costumes ainda contextualizados como originais, embora pálidas lembranças de duzentos anos atrás, quando foram aldeados os povos indígenas no Estado. O Conselho de Anciãos sobrevive lutando para conservar as tradições, e suas ordens são a lei que equilibra as comunidades. Uma inovação  introduzida pelos mais velhos são os “Guerreiros da Paz”, dois rapazes de moral ilibada que atuam auxiliando paralelamente os anciãos nos conflitos tribais.
O estado de felicidade deste povo nas reuniões festivas é explícito em suas atitudes: famílias inteiras deslocam-se de outros estados e de outras sedes da Reserva para participarem da programação. Para o receptivo o cacique anfitrião faz uma “matolotagem” (abatem reses) e a distribuição acontece de forma organizada, todos recebendo o mesmo peso de carne,  o suficiente para alimentar seu grupo. Dançam em rodas, como a do Sucuri, expressando na cadência lúdica da música cantada por um chefe o prazer da aldeia.
Nos esportes coletivos como a Corrida da Tora, masculina e feminina,  os melhores e mais fortes correm carregando sobre os ombros um tronco de buriti de um metro e meio, competindo em duas equipes. Com o torso nu pintado em geometrias de cor negra,  os homens descalços disparam carregando o troféu e revezando com os demais até a chegada no destino final da competição. As mulheres concorrem levando um tronco menor, sibilando entre as árvores. Os gritos dos dois grupos são ouvidos de longe, alegres e vibrantes, num coro desregulado e com entonação de guerra.
No torneio de arco e flecha, a força do índio Xerente compete com a destreza,   quando a meta é atingir um alvo (olho do peixe) a 50 metros. Os atletas formam um círculo e são comandados pelo grito do cacique, em língua nativa. Após o arco ser retesado pelos braços musculosos, a flecha corre os ares e muitas vezes ultrapassa o limite.
Um quadro de perfeição estética as mulheres Xerentes! Altas, esguias quando jovens, traços fisionômicos desenhados a pincel, cor da pele morena dourada e cabelos pretos e lisos, sempre bem grandes. Adornadas com enfeites de tiririca, penas e embiras, além da pintura de jenipapo no corpo, são exemplares de beleza.
A perpetuação da raça Xerente acontece nos casamentos entre jovens bem jovenzinhos mesmo: vê-se mães e pais de 17 anos, com filho sendo amamentado e puxando um curuminzinho pelas mãos.  A etnia Xerente está inserida nos  tempos atuais e sua rotina inclui a televisão, eletrodomésticos e a confecção de artesanato com a palha do buriti, o capim dourado e sementes,  criando balaios, cestas, enfeites e peças de design de grande aceitação.
A aldeia Funil é a mais próxima da capital, Palmas, a 65 quilômetros  e deverá compor o roteiro integrado Palmas, Lajeado, Povo Xerente, que a Agência de Desenvolvimento Turístico do Tocantins estuda formatar brevemente para ser comercializado por agências de viagens.  
Por: Frederico Luiz Q. Camargo


"Esses povos têm uma cultura rica e uma história de luta pela sobrevivência e mantêm rituais e festas com uma forte ligação com o seu passado!! Por isso fica aqui uma mensagem para todas aquelas pessoas que tem preconceitos com relação aos índios: - Vamos respeita-los pois são pessoas como você tem sentimentos".

Nunca faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você.

POR: SILLAS HENRIQUE

Professora - Simone Mendes


Bem, não tive o privilegio  de ir e conhecer à aldeia juntamente com equipe do colégio. mas ouvi comentários dos meus colegas de classe  que visitaram a aldeia Porteira (Xerente),  pude perceber que os índios levam uma vida bem estável, tudo que eu pensava a respeito era uma grande fantasia, imaginava um grupo miserável onde passavam por necessidade, mas não! São pessoas que já estão adaptados  as tecnologias.

Por: Roniz Gomes

Dança de Recepção (Aldeia - Porteira)








Bem...Eu não pude estar presente na aldeia, mas recebi informaçoes interessantes dos meus colegas que puderam ir. As informações que recebi, despertaram bastante as minhas curiosidades sobre os indios, principalmente nos dias de hoje, em relação as tecnologias. O interessante é que eles  obtem das mesmas  novidades que nós, não querendo os reprimir, mas é muito bom saber que  mesmo tendo, cultura e vida diferente de nós, evoluem juntamente com  agente - casas, notebooks  câmeras  telefones público, motos internet e etc, já não são mais novidades mais para eles,  isso é muito bacana! Meus colegas me disseram que eles são bastante receptivos e agitados rsrsr....Os Índios Xerentes são amorosos, obtem de muitas tecnologias,  mas preservam suas culturas!    

                                                    Palmas-TO 20/11/2012
                                                    Por: Camilla Freitas
As índias da aldeia  se casam com que idade?
Conheci quem a sociedade chama de selvagens, e percebi quem são os verdadeiros selvagens...
Por: Samuel Monteiro 

Cultura Indigena no Tocantins


Eu não fui na aldeia,  mas eu queria saber como é a educação indígena?